Estamos nos mudando. Perguntamos, de onde viemos. Quanto tempo estivemos aqui. Nossas histórias e as de nossos pais são contadas como migração. Mas entre termos como comédias de inclusão ou dramas familiares elas são muitas vezes reduzidas: para perfurar linhas de reconciliação multicultural ou visões românticas de uma terra natal ameaçada. Nos encontramos. Esta história fala sobre aqueles que cresceram na primeira geração na Europa. De sua desorientação e da tentativa de seus pais de formatar um histórico em fitas VHS. E ele conta sobre aqueles, que são apenas agora vindo para a Europa. Eles documentam seus movimentos em real tempo, e mostrar sua participação em formas digitais. Estamos perdendo nosso caminho. Perdidos, tentando determinar novas formas de comunidades. Perdidos, em um primeiro grande amor. Vislumbramos uma utopia: uma utopia de compartilhamento proximidade, onde os encontros não são generalizados nem problematizados. Que nos permite fazer uma pausa por um momento, apenas para acelerar novamente, e isso se refere a um mundo, em que todos nós sentimos conectados.

Faraz Shariat – Diretor