A segunda edição do concurso Mr. Leather Brasil está sendo disputada por Dom PC, Kake, Deh Leather, Maoriguy. O vencedor vai receber a faixa pelas mãos de Dom Barbudo, o primeiro Mr. Leather do país, e terá como tarefa divulgar a cultura do couro durante o próximo ano. O concurso está mexendo com os ânimos da comunidade fetichista gay de São Paulo.
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Nota da Direção
A narrativa mostra a história do couro, os diferentes adereços. Além da relação dos adeptos com esse estilo de vida e tudo o que ele envolve, inclusive o fetichismo e a relação com o BDSM (Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo). Mas não apenas isso. O intuito do filme é desmistificar o estereótipo de que tudo relacionado ao fetichismo se limite unicamente à questão do desejo, propondo uma discussão sobre a estética e a política dentro das comunidades praticantes.
As gravações foram realizadas em 2018, durante a segunda edição do concurso homônimo, que ocorre em São Paulo. Na competição, é eleito o Mr. Leather Brasil. Por isso, o filme acompanha o preparo de Dom Barbudo, o Mr. Leather Brasil 2017. E dos quatro candidatos a receber a faixa do concurso: Dom PC, Kake, Deh Leather e Maoriguy.
Quando conheci o concurso, ele serviu como um guia para iniciar uma investigação muito profunda sobre os códigos estéticos e visuais que fazem parte dela e dos seus adeptos. Trazer a riqueza de todos esses pormenores por meio de elementos visual foi um enorme desafio. Principalmente porque eu queria que a estética do filme estivesse em harmonia com os códigos visuais da cultura do couro. Mr. Leather não deixa de ser um filme fetichista, mas ao mesmo tempo ele não pode ser reduzido a isso.
Acredito que refletir como e porque as estéticas das comunidades fetichistas foram perseguidas também ajuda a entender o porquê se estabeleceu uma estética tão conservadora em relação à representação do sexo e do desejo homoerótico no cinema contemporâneo. Nele, o ‘bom gosto’ é a desculpa primeira para representações extremamente pasteurizadas. Mr. Leather é exatamente o oposto disso
Daniel Nolasco – Diretor
O grande mérito do documentário é o reconhecimento da hipermasculinidade do leather como um tipo de drag, como uma montação.
A Equipe Que Fez Tudo Acontecer
Elenco Dom Barbudo, Dom PC, Kake, Deh Leather e Maoriguy Direção e Roteiro Daniel Nolasco Produção Cecília Brito Direção de Fotografia Larry Machado Montagem Will Domingos Direção de Som Guilherme Farkas Mixagem Jesse Marmo Som Direto Tothi Dos Santos Cor Antonio Henrique Queiroz,
Consegue falar de sexo de maneira pontual [...], enquanto lança a importante questão da segregação interna de membros da comunidade LGBT.
Fotografia Still
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