Nóis por Nóis

Brasil, 2019. Drama. Cor. 96 min.


Sinopse
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O Baile rola solto e enquanto o RAP ecoa das caixas de som, quatro amigos vagam pela pista com objetivos bem distintos. O que eles não sabem é que seus destinos estarão selados para sempre após esta noite.

Assista Quando e Onde Quiser

Nota da Direção

A ideia de fazer um filme com jovens da periferia, mais especificamente da Vila Sabará em Curitiba veio do Jandir, que atuava como educador na comunidade trabalhando com audiovisual. Como eu já realizava esse cinema político e tinha alguma experiência com atores naturais, ele me convidou pra pensar e escrever a história com ele. A ideia original era retratar o cotidiano de meninas e meninos que tentam sobreviver e criar naquele ambiente adverso. Já havíamos filmado ali em 2013 quando, eu como diretor e Jandir como meu assistente, fizemos BRASIL, um de meus curtas. O Sabará é a maior ocupação urbana da cidade e tem um longo histórico de luta. Então, em tempo de tanto recrudescimento conservador, decidimos juntar a postura aguerrida daquelas pessoas do Sabará na luta por moradia com a coisa aguerrida do RAP para realizar esse filme, que tem mote a união dos periféricos. Fizemos um amplo processo de casting e depois de preparação com os artistas do RAP e do movimento negro da cidade, que junto com atores e atrizes profissionais nos ajudaram a dar forma ao roteiro. Foram 4 semanas de filmagem. Tínhamos um orçamento módico, então precisamos ser muito assertivos. Mas ao mesmo tempo, como desejávamos que flow do RAP estivesse no DNA do filme, haviam espaços para improvisação e criação no set mesmo. As questões que ultrapassam os jovens periféricos são de outra natureza, são mais urgentes e diretas, menos existencialistas e mais de natureza da existência física mesmo. O simples fato de estar no mundo, de se locomover nas ruas, já constitui uma situação de insegurança quando se é preto, pardo ou mina. Então era importante em “Nóis por Nóis” dar a ver esta situação, mas não apenas como diagnóstico, mas apontando caminhos de resistência também. É por isso que neste filme os corpos estão nas ruas, ocupando e reivindicando o direito à existência.

Aly Muritiba – Diretor

A Equipe Que Fez Tudo Acontecer

Elenco
Ma Ry, Matheus Moura, Maicon Douglas, Otávio Linhares, Luiz Bertazzo, Matheus Correa, Felipe Shat, Stephanie Fernandes,  Sol do Rosário e Patrícia Savary
Direção
Aly Muritiba e Jandir Santin
Roteiro
Aly Muritiba, Jandir Santin, Henrique Santos
Produção
Antonio Junior
Diretor de Produção
Eduardo Calegari 
Produção Executiva
Antonio Junior, Chris Spode e Marisa Merlo 
Direção de Fotografia
Maurício Baggio 
Direção de Arte
Laís Melo
Montagem
João Menna Barreto
Figurino
Isbella Fonseca  
Direção de Som e Mixagem
Alexandre Rogoski

Fotografia Still

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