Após passar anos na cadeia por um crime que chocou o país, Hélio Lotte, ex-ídolo do rock, encontra abrigo numa pequena igreja evangélica, liderada pelo pastor Gileno Maia. Hélio deseja tão somente ser esquecido, mas seu passado volta para assombrá-lo. Em meio à hostilidade crescente dos fiéis e à sua própria paranoia, Hélio pressente que algo de ruim está prestes a acontecer mais uma vez.
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Nota da Direção
Homem Livre é um filme sobre culpa. tanto aquela imposta pela sociedade, quanto a que o protagonista, Hélio Lotte, impõe a si mesmo. Hélio é um homem assombrado por algo terrível que cometeu no passado e foi isso o que me fez querer contar a sua história. O filme assume a perspectiva de Hélio do início ao fim e, propositalmente, apaga a linha que distingue o que é realidade e o que é fantasia. Isso faz com que o espectador vivencie as mesmas experiências de Hélio e se coloque continuamente no seu lugar. Não para finalmente perdoá-lo pelo crime que cometeu, mas para entender por que Hélio nunca será realmente livre de culpa.
Eu sempre quis que o filme passasse uma sensação claustrofóbica, para mostrar como o seu protagonista continuava preso mesmo após sair da cadeia. Isso vinha ao encontro da necessidade prática de filmar em poucas locações, mas representava também um risco de deixar o filme visualmente pobre e repetitivo.
A solução, encontrada junto com as equipes de fotografia e arte, foi pensar diferentes moods para a locação principal, de forma que ela nunca fosse filmada exatamente da mesma maneira. Ao longo do filme, há um reposicionamento constante das fontes de luz e do mobiliário no quarto do protagonista. Assim, embora o personagem permaneça confinado em um único lugar durante a maior parte do tempo, o público não fica com a sensação de que está vendo a mesma coisa repetidas vezes.
“Homem Livre” faz parte de um dos meus sub-generos favoritos: um thriller psicológico que assume a perspectiva do seu protagonista do início ao fim, criando uma tensão e uma paranoia crescentes, até o espectador não conseguir diferenciar o que é realidade do que e imaginação.
Alvaro Furloni – Diretor
Terror psicológico que mantém o público preso ao seu denso tom.
A Equipe Que Fez Tudo Acontecer
Elenco Armando Babaioff, Flávio Bauraqui, Thuany Andrade, Rosanne Mulholland, Márcio Vito, Giancarlo Di Tommaso, Lucas Gouvêa Direção Alvaro Furloni Roteiro Pedro Perazzo Produção Alê Borges, Alexandre Sivolella, Alvaro Furloni, Davi Kolb, Lígia Diogo, Pedro Perazzo e Tânia Pinta Produção Executiva Alexandre Sivolella, Clarisse Vianna e Lígia Diogo Montagem Renato C. Gaiarsa, AMC e Alvaro Furloni Direção de Fotografia Guilherme S. Francisco Direção de Arte Patrícia Ramos Pinto Direção de Som Rodrigo Maia Sacic Trilha Sonora André Colares e Rafael Bordalo Figurino Luiza Fardin Preparação de Elenco Felipe Vidal
Um trabalho competente, do tipo que o cinema nacional poderia trabalhar com mais frequência.
Fotografia Still
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